quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Alguns Equipamentos dos Anos 80 e 90

Videocassete

Embora o mercado de VCRs tenha começado nos anos 70, o primeiro videocassete produzido no Brasil - na zona franca de Manaus - foi lançado pela Sharp em 1982. Na foto, o modelo VC-H982, também da Sharp.

Câmera digital

A primeira câmera digital foi inventada em 1975 pelo engenheiro Steven Sansson, da Kodak. Ela pesava 3,6 kg, tirava fotos em preto e branco e tinha 0,01 MP. As câmeras digitais portáteis ganharam popularidade com os consumidores na década de 90 até o início dos anos 2000. Atualmente, os smartphones fazem as vezes das máquinas fotográficas, mas elas ainda são utilizadas e continuam evoluindo em termos de tecnologia.


Imagine levar uma dessas na sua viagem?

Motorola StarTAC

O Motorola StarTAC foi lançado em 1996 e colocou a Motorola em destaque na venda de celulares no Brasil. A empresa tinha uma fatia de 70% do mercado brasileiro e investiu R$ 3 milhões em marketing no seu lançamento.


Game Boy

O Game Boy foi lançado em 1989 pela Nintendo com tela de cristal líquido em fundo verde e jogos em preto e branco, como o Tetris. O console portátil teve diferentes versões com evoluções como display colorido, tamanho menor e duração maior da bateria.



Walkman

O Walkman foi sucessor do gravador de voz em fitas cassetes, usado principalmente pela imprensa. Segundo a cnet, a Sony tirou a função principal de gravador e adicionou fones de ouvido para criar o primeiro walkman, o TPS-L2, em 1979. O gadget fez sucesso nos anos 80 até a chegada do discman.




 Discman
Em 1984, o discman entrou no mercado para substituir o walkman. O leitor de CDs foi a sensação de muita gente até os anos 90. Com o declínio do mercado de CDs, os aparelhos foram trocados pelos MP3, muito menores e mais portáteis.

Nokia 7110

Lançado em 1999, o Nokia 7110 foi o primeiro celular com navegação na web. Também foi um modelo marcante entre os aparelhos populares que fizeram sucesso, principalmente pelo design de deslizar a parte de baixo para acessar o teclado. Logo abaixo da tela, também há um botão de rolagem, que facilitava a busca dos contatos.














Pager ou beeper

O pager ou beeper foi o precursor do SMS e também foram bastante úteis para os médicos em casos de emergência. Alguns modelos só recebiam mensagens, enquanto outros podiam responder também. O da foto é um Motorola usado pela Teletrim na década de 90 no Brasil.

iMac G3

No final dos anos 90, a Apple lançou o iMac G3, o computador pessoal colorido e com a CPU e alto-falantes embutidos no monitor. O G3 foi o retorno da empresa como destaque no mercado em meio aos aparelhos quadrados e beges dos concorrentes. A novidade foi lançada sob a supervisão de Steve Jobs.

Palm

Os Palm, também conhecidos como palmtop e depois PalmPilot, foram os primeiros assistentes pessoais digitais e ficaram populares por terem preços relativamente baratos. A Palm Computing lançou os primeiros modelos em 1996. O Pilot 1000 e Pilot 5000 usavam um processador da Motorola de 16 MHz, tinham um painel de LCD monocromático e 128 kb e 512 kb de memória, respectivamente.

Boombox ou Micro System

Os rádios Boombox ou Micro System são típicos dos anos 80, embora os primeiros modelos tenham sido desenvolvidos no Japão ainda na década de 70. Eles se tornaram populares no mercado americano, especialmente entre os adolescentes, por serem considerados compactos para a época e terem uma boa qualidade de som. Os gadgets funcionavam com pilhas e eram capazes de transmitir rádio AM e FM e tocar músicas gravadas em fitas cassetes.

Windows 95

O Windows 95 foi lançado pela Microsoft em 1995 e revolucionou o mercado de sistemas operacionais. Ele foi responsável por transformar a empresa na mais popular da área, tanto que o suporte para o Windows 95 só foi encerrado em 2002. Na foto, um computador IBM Aptiva 486 rodando o sistema.

Sound system

Os sistemas de som, ou sound system, se tornaram muito populares nos anos 80. Eles eram formados por componentes que incluíam amplificadores, deck para fita cassete ou até CD, além de rádio. Fazem parte das marcas que fizeram sucesso com esses aparelhos a Sony, Philips, Telefunken e Pioneer.

3 em 1

Na década de 80, segundo a Semp Toshiba, o “3 em 1” foi um grande sucesso de vendas por integrar três produtos em um por um preço acessível. O modelo SM 4000 da marca tem rádio, gravador e toca-discos juntos.

TV

Também dos anos 80, este televisor de 20 polegadas foi o primeiro lançado no mercado brasileiro com sintonia digital, segundo a Semp Toshiba, e a ter a função Picture in Picture (PIP), que permite ao telespectador visualizar um canal em uma pequena janela no canto da tela ao mesmo tempo que assiste a outro programa.

TV portátil

Chamada de “TV de colo”, o modelo de 10 polegadas foi um dos primeiros televisores portáteis a cores comercializados no País. A fabricação começou, na verdade, em 1979.


DVD

Criado em 1995, o “disco digital versátil”, ou DVD, aposentou os videocassetes, trazendo os leitores de DVDs. Eles ainda estão presentes nas casas, com design menor e mais funções tecnológicas, mas devem perder espaço para os leitores de Blu-ray conforme o tempo passar. Na foto, o primeiro modelo da Semp Toshiba lançado no mercado brasileiro.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Inventos

Um pequeno Mosaico das invenções e suas evoluções






Equipamentos que você já teve em casa

É curioso, mas a foto acima mostra itens tecnológicos que um dia já foram sensação. Hoje, algumas décadas depois, eles até parecem cômicos. Se você tem menos de 18 anos talvez não tenha conhecido. Se tem mais, vale a pena relembrá-los.
1 – Microsystem
Na década de 80, os microsystems fizeram sucesso no mercado. Hoje eles ainda são comercializados, evidentemente, com recursos bem mais avançados, como CD e MP3 e visual bem mais agradável. Os antigos systems traziam apenas rádio AM/FM e toca-fitas.
2 – Câmera Betamax
Na década de 80, quando surgiram as primeiras câmeras caseiras, as pessoas ainda estavam acostumadas a usar filmadoras Super 8, aquelas que precisavam de projetor para exibir as gravações. Era só retirar a fita da filmadora e colocar no seu videocassete Betamax.
3 – Telefone de teclas
Antes dos anos 80, era praticamente impossível imaginar telefones com teclas. Até então, a única opção era o telefone a disco. As teclas foram incorporadas aos aparelhos para tornar o processo de ligação mais rápido, prático e com menos riscos de erro. Hoje, a história é diferente – é raro vermos telefones a disco.
4 – Walkman
Existem adolescentes que, sequer ouviram falar em Walkman. O tocador portátil de fitas e rádio foi criado em 1979 no Japão. Logo acabou conquistando todo o mundo e tornou-se grande sucesso em vendas. Hoje, é praticamente impossível imaginar alguém usando um destes, com o surgimento dos práticos iPods, MP3 players e celulares multi-funções.
5 – Gravador cassete
O conceito não mudou muito dos gravadores de hoje. A grande diferença está no uso das fitas cassete. Atualmente, os gravadores são digitais e possuem memória interna suficiente para gravar várias horas.
6 – Aparelho de som 2 em 1
Era assim. Antigamente, os aparelhos de som eram classificados como 2 ou 3 em 1. Para quem não sabe, 2 em 1 indicava que o aparelho podia ler e gravar fitas cassete e permitia escutar rádio AM e FM. Já o 3 em 1 permitia os mesmos recursos do aparelho anterior, com a possibilidade de escutar discos de vinil.
7 – Watchman
Na década de 80, poucos possuíam recursos para comprar um Watchman. Para quem nunca ouviu falar, o aparelho possuía uma pequena tela que transmitia imagens em preto e branco. Tecnologia totalmente obsoleta, se compararmos com os aparelhos que transmitem imagens digitais (HDTV).

8 – Fita cassete
Talvez esta tenha sido a maior invenção tecnológica dos últimos tempos. Criada para permitir gravação de áudio, a fita cassete foi por muito tempo a grande responsável pela popularização da música, sobretudo com a invenção do walkman. Ela era composta por uma caixa plástico que continha um rolo de fita. Ela permitia a gravação de até 60 minutos (30 de cada lado).


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Velho e o Novo

O velho e o novo (não tão novo assim) se confundindo no tempo. De um lado uma camcorder da JVC (VHS-C) com uma máquina fotográfica analógica da YACHICA sobre um DVD Karaoke da Gradiente. Três tecnologias que se confundem no tempo.
Um camcorder é um dispositivo eletrônico portátil (geralmente uma câmera digital) que grava vídeo e áudio em dispositivos de armazenamento. As dos anos 80 usavam fitas, as chamadas VHS-C e que funcionavam da mesma maneira que um vídeo cassete convencional, embora tais fitas fossem bem menores. O camcorder contém tanto câmera quanto gravador em uma só unidade. Atualmente as novas camcorders gravam em formato digital, o que permite uma facilidade na captura e edição do vídeo.
Já as máquinas fotográficas analógicas (mecânicas), em especial a da foto, uma YASCHICA MF-3 que foi introduzida no mercado em 1985, são hoje legítimas peças de museu. Usavam filmes com capacidade restrita de fotos e que precisavam ser reveladas em estúdios próprios para tal fim. Bem diferente do que vivemos hoje, já que tais camêras foram dizimadas pela onda digital que vem dominando o mercado desde fim dos anos 80/90.
O DVD (abreviatura de Digital Versatile Disc ( em português, Disco Digital Versátil) é um formato digital para arquivar ou guardar dados, som e voz, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados, sendo criado no ano de 1995.




O VHS é um dos inúmeros formatos de vídeo existentes e sua caixa tem 18,7 cm.X10cm.X2,5 cm, permitindo uma gravação com aproximadamente 280 linhas de definição e pode registrar até 6 horas de material em velocidade estendida (baixa velocidade de gravação e reprodução).
O sistema foi introduzido na década de 1980 pela JVC e difundiu-se rapidamente ganhando o mercado contra o Betamax, o primeiro formato popular de videocassete doméstico que quase levou a SONY a falência.
Com o tempo o formato foi desenvolvido gerando subprodutos como o VHS-C (VHS Compacto), que tinha as mesmas características técnicas mas com uma caixa menor (consequentemente com menor duração) que permitiu a sua colocação em câmeras de pequeno porte aumentando a portabilidade dos equipamentos e maior difusão.
O cassete VHS-C para ser reproduzido num leitor VHS convencional era encaixado num adaptador (demonstrado no post anterior), na verdade uma caixa VHS padrão sem fita mas com um mecanismo que tracionava a fita menor.


Aqui uma amostra de como eram alguns dispositivos de mídia dos anos 70/80. Um adaptador de VHS-C para VHS e uma fita de VHS-C. Inventado pela JVC, o VHS (sigla para Vídeo Home System e que significa "Sistema Doméstico de Vídeo") e suas variantes era um sistema de gravação de áudio e vídeo lançado em 1976 e era composto de fitas de vídeo e de um equipamento de gravação e reprodução que permitia o registro de programas de TV, imagens externas, etc e sua posterior visualização. Como funcionavam? A fita pequena era gravada na mesma forma de um vídeo cassete em uma camcorder (ver postagem anterior). Com o adaptador era possível assistir a gravação em um vídeo cassete e até mesmo gravar a referida fita.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Brinquedos e suas curiosidades



Boa noite galera! A magia do Cubo de Rubik, a maior febre dos anos 80 é na verdade um brinquedo que surgiu em 1974.
O Cubo de Rubik, também conhecido como cubo mágico, é um quebra-cabeça tridimensional, inventado pelo húngaro Ernő Rubik em 1974. Originalmente foi chamado o "cubo Mágico" pelo seu inventor, mas o nome foi alterado pela Ideal Toys para "cubo de Rubik". Nesse mesmo ano, ganhou o prémio alemão do "Jogo do Ano" (Spiel des Jahres). Ernő Rubik demorou um mês para resolver o cubo pela primeira vez. O cubo de Rubik tornou-se um ícone da década de 1980, década em que foi mais difundido.
O cubo de Rubik é um cubo geralmente confecionado em plástico e possui várias versões, sendo a versão 3x3x3 a mais comum, composta por 6 faces de 6 cores diferentes, com arestas de aproximadamente 5,5 cm. Outras versões menos conhecidas são a 2x2x2, 4x4x4 e a 5x5x5.
É considerado um dos brinquedos mais populares do mundo, atingindo um total de 900 milhões de unidades vendidas, bem como suas diferentes imitações.
Temos à venda aqui em nosso blog


Musicas que fizeram parte de filmes


Os Embalos de Sábado Continuam -1983
Tony Manero (John Travolta) trabalha agora em uma academia de ginástica e anseia ser o dançarino principal de um grande show da Broadway. Em sua vida particular ele se vê dividido entre duas mulheres: Jackie (Cynthia Rhodes), uma professora de dança que trabalha no mesmo lugar de Tony, e Laura (Finola Hughes), a dançarina principal do show da Broadway. Enquanto Tony se apaixona por Laura ela só o vê como alguém atraente que serve para fazer sexo, o que gera uma rivalidade entre eles na vida profissional.

Frank Stallone - Far From Over



Flash Gordon- 1980
Quando o imperador Ming (Max Von Sydow) está prestes a destruir o planeta terra e o fim está no próximo. Flash Gordon (J. Jones) é um jogador de futebol americano e juntamente uma jornalista Dale Arden (Melody Anderson) são forçados por um cientista Dr. Hans Zarkov (Chain Topol) a viajar ao planeta Mongo para tentar salvar a terra. Lá se valerá da bela e a misteriosa princesa Aura (Ornella Muti) e se juntará com Barin (Timothy Dalton) e outros príncipes subjugados para tentar enfrentar o tirano Ming.


Flash - Queen (Official Music Video)





Para o Resto de Nossas Vidas- 1993
Há 10 anos atrás eles foram amigos na Universidade de Cambridge e agora Peter Norton (Stephen Fry) herdou do seu finado pai o título de lorde e uma mansão espetacular. Assim, ele convida seus amigos para uma reunião. Entre os convidados estão Andrew (Kenneth Branagh), que foi para Hollywood e se casou com Carol (Rita Rudner), a estrela de uma comédia americana que ele está escrevendo. Há a solitária Maggie (Emma Thompson), que pensa que pode estar apaixonada por Peter, que por sua vez está muito inseguro sobre o que fazer da sua vida. Além deles há Roger (Hugh Laurie) e Mary (Imelda Staunton), um casal que ganhou uma fortuna fazendo jingles para comerciais, mas desde a morte de um dos seus gêmeos Mary está temendo muito pela vida da outra criança. Há também Sarah (Alphonsia Emmanuel), uma solteira que sempre se sente atraída por homens indisponíveis, incluindo seu último namorado, Brian (Tony Slattery), que é casado. Também presente está Vera (Phyllida Law), que toma conta de Peter desde sua infância. Durante este final de semana são revelados ciúmes e medos entre os convidados, mas Peter revelará um segredo dele que deixará insignificante todos os outros problemas.



Tears For Fears - Everybody Wants To Rule The World


Meu Primeiro Amor- 1991
My Girl é uma história de uma garota solitária, sua relação com seu único amigo e seus conflitos na entrada da adolescência. O seu pai, Harry Sultenfuss, é um viúvo que não consegue compreendê-la e, por isso, quase sempre a ignora. Vada não tem mãe, já que ela morreu por complicações no parto dois dias depois do seu nascimento .E ela se culpa por isso.
O único e melhor amigo de Vada, Thomas J. Sennett é um menino impopular, e isso faz com que ele não tenha amigos. Suas aventuras do verão - do primeiro beijo ao último adeus - introduzem Vada ao mundo da adolescência.


My Girl - The Temptations



Perdido no Espaço: O Filme
Na segunda metade do século XXI, as fontes de energia de origem fóssil estão para serem esgotadas. Na tentativa de salvar a raça humana os cientistas construíram um portal que permite que a viagem na velocidade da luz possa ser possível, mas só se existir um outro portal para receber os viajantes. Com isso, um cientista (William Hurt) e sua família são escolhidos para viajar em velocidade normal até o local onde o segundo portal deve ser construído, numa viagem que durará dez anos e onde os tripulantes ficarão criogenicamente congelados até chegarem em Alpha Prime, o único planeta habitável conhecido. Porém, um outro cientista (Gary Oldman) sabota a espaçonave para que um robô mate os tripulantes dezesseis dias após a partida, mas acaba sendo vítima da própria trama, pois ele é traído por seus comparsas e fica preso na nave. Assim, colabora com os demais tripulantes para poder salvar a si mesmo, mas quando a espaçonave é atraída para o sol em virtude do forte campo gravitacional a chance deles sobreviverem é ativarem a hiper velocidade, mas sem um portal do outro lado são arremessados a lugar desconhecido do espaço sideral. Totalmente perdidos, eles se defrontam com uma infinidade de perigos que os ameaçam constantemente e tentam encontrar Alpha Prime para construírem o segundo portal, que é a única esperança da população da Terra.



Apollo 440 - Lost In Space (Theme)


sábado, 26 de dezembro de 2015

Novidades no Blog

Agora o Bau oferece as recordações dos anos 60!

O Baú cresceu em recordações!

Recordaremos juntos os anos 60, 70, 80 e 90!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Outros Seriados que Marcaram a TV

 A Ilha da Fantasia, é uma famosa série de televisão produzida por Aaron Spelling e Leonard Goldberg de 1978 a 1984. Ganhou em 1998 uma nova versão, que duraria apenas meia temporada.
Foi apresentada pela Rede Globo na década de 1980, no horário nobre e depois na Sessão Aventura. Na década de 90 foi exibida pela Rede Manchete durante as madrugadas.


Lancelot Link era um convencido e atrapalhado agente secreto que trabalhava para uma organização chamada APE (Agency to Prevent Evil), a serviço da rainha. Sua missão era enfrentar um grupo criminoso conhecido como CHUMP. Com a ajuda da inteligente Mata Hari, Link consegue cumprir suas tarefas das maneiras mais confusas ordenadas pelo seu chefe Darwin. Entre os vilões mais conhecidos da série tínhamos: Dr. Strangemind, Wang Fu, O Barão, Ali Assassen e Mulher Dragão. Os "chimps" dirigiam carros, pilotavam aviões e tinham até uma banda de garagem chamada "The Psychedelic Evolution Revolution" que no meio dos episódios tocavam um número musical bem ao estilo anos 70.


O Homem do Fundo do Mar foi uma série de televisão do gênero drama e ficção científica.A série foi transmitida pela Rede Globo com grande sucesso, mais tarde voltou a ser reprisada pela Rede Record, nos anos 80


sábado, 28 de novembro de 2015

Nossos Endereços nas Redes Sociais

Nossos Endereços nas redes sociais, venha nos visitar!

Os Primeiros carros importados na década de 90 no Brasil

Importados usados no Brasil anos 90
O Brasil experimentou uma revolução em 1990, quando o então presidente Collor declarou seu desprezo por nossos carros, ou melhor, nossas carroças. Com os portos fechados para importações desde 1976, impedindo que qualquer tecnologia estrangeira entrasse no país, graças à ditadura militar, as montadoras viam-se obrigadas a trazer maquinários escondidos em bagagens para evoluir minimamente o mercado nacional. Anos antes de sofrer impeachment, Collor percebeu a situação da indústria nacional e abriu os portos.

Apesar disso, disse que, como nossos carros eram carroças, os brasileiros da época deveriam aderir aos carros soviéticos, cujo país só seria dividido um ano depois. Estes seriam os primeiros a desembarcarem no Brasil. Ironicamente, todos eles contavam com mais de uma década de mercado – assim como os carros brasileiros. Apesar disso, tinham uma inegável fama de inquebráveis e de valência, como o Lada Niva, adorado pelos fãs de off-road até hoje.

Além dos carros da União Soviética, vieram muitos outros. A atitude do governo deixou margem para diversas montadoras explorarem um país gigantesco com mercado ávido por novidades. Se fosse possível voltar no tempo, você poderia ficar no Aeroporto de Campinas no fim da tarde, vendo carros saindo do avião como se fossem bagagens. Era tudo novo! Todos queriam um pouco de Europa, Estados Unidos, Suécia…

Alfa Romeo 164 (Itália)

Muitas montadoras foram trazidas por marcas nacionais. Não foi diferente com a Saab, muito menos com a Alfa Romeo, que já havia produzido por aqui o sedan 2300 até 1986 e retornou em 1990 sendo importada pela Fiat, dona da marca italiana. Todos os holofotes se voltaram para o 164, sedan topo-de-linha da marca. Suas linhas esportivas e retas, assim como suas lanternas finas e retas, deram ao sedan linhas marcantes e que até hoje dão ares de alto luxo.

Chevrolet Lumina (EUA)

Enquanto a primeira van nacional chegava ao mercado, a Grancar Futura (feita por uma rede de concessionárias da Ford), fortemente inspirada no então exemplo mundial Renault Espace, a GM trazia ao Brasil esta minivan futurista, com ajuste pneumático das suspensões, longo pára-brisas panorâmico e interior aconchegante. Uma Grand Picasso dos anos 1990. Também pode ser encontrada por aí como Pontiac Trans Sport.

Mazda (Japão)

A Mazda chegou por aqui com uma linha respeitável. O sedan Protège era de design discutível, mas o esportivo MX-3, o pequeno conversível Miata e o sedan de luxo 626 ajudaram a construir uma boa imagem para a Mazda, que saiu do país em 1998 devido ao aumento da taxação para os importados, assim como muitas outras montadoras.


Jeep Grand Cherokee (EUA)

Dentre os modelos que a Jeep trouxe para cá, o Grand Cherokee foi o mais marcante. Seu design inesquecível e de bom gosto, seu interior luxuoso, além de ser a semente do conceito de SUV no Brasil, e por que não seu consumo de 4 km/l na cidade, foram alguns das razões de ser o sonho de consumo da classe alta brasileira na década de 1990.



Suzuki Swift (Japão)/Geo Metro (EUA)

O Swift era um hatch pequeno de duas portas e de comportamento nervoso. Seu design era chamativo, embora discutível. Era como qualquer carro nipônico dos anos 1990: diferente, com linhas simples mas sempre com algo a mais. Era o caso de suas lanternas horizontais na traseira. Moscas brancas como o Swift conversível e o Swift Sedan também chegaram ao Brasil na época, assim como o clássico Vitara.
 
Junto dos Suzuki vieram algumas unidades do Geo, uma subsiária da GM criada naquela década para vender carros low-cost nos EUA. A história da marca no Brasil é um tanto borrada, já que seus carros chegaram por aqui de forma independente. O Geo Metro era um Swift com nova dianteira. Os low-cost da GM também tiveram outras versões vendidas por aqui, como o Swift Sedan (sob o logotipo da Geo) e o Tracker, um Vitara com o símbolo da Chevrolet. A geração seguinte do Vitara chegou a ser fabricada na Argentina mas após a Suzuki sair do Brasil (em 2001) foi vendida por aqui como Chevrolet Tracker até 2009.


PSA (França)

A união entre Peugeot e Citroën surgiu no final da década de 1970, e chegou ao Brasil por caminhos distintos. A Citroën chegou pelo Sérgio Habib (que hoje traz JAC, Aston Martin), no melhor estilo da marca, com carros tão modernos que eram considerados estranhos. O XM, até hoje raríssimo, tinha um design futurista e um volante que lembrava os da F1. Outras raridades como o hatch AX também chegaram a vir para cá em lotes reduzidos. O hatch esportivo ZX fez muito sucesso pelo seu desempenho e design. Ao longo dos anos, vieram o Xantia, com ajuste para as suspensões, Xsara e Xsara Picasso, este último “Made in Brazil”.

Já a Peugeot chegou por aqui com o 205, um hatch conhecido pela sua presença em diversos rallys internacionais devido a sua suspensão independente nas quatro rodas. Sua versão civil, no entanto, era bem europeia. Linhas retas e simples, com uma traseira fria e um interior eficiente, além de vários equipamentos de série e um desempenho impressionante. O primeiro 106 também tinha essa fórmula, mas era o hatch de entrada da Peugeot. Com uma maçaneta à la Mille duas portas, vendeu pouco, ao contrário de seu sucessor de 1999. O sedan 405 e a picape 504, com design dos anos 1960, também figuravam na linha Peugeot.

Lada (União Soviética e, posteriormente, Rússia)

Foi a primeira montadora “estrangeira” a desembarcar para o Brasil. E havia sido a escolhida pelo governo para representar o início das importações. Pode não ter sido uma escolha adequada… Dentre tantos modelos da Cadillac, Buick e Maserati no Salão de São Paulo, a Lada era uma montadora soviética com carros da década de 1970 e 1980. O segredo deles era, no entanto, uma durabilidade sem igual, requisito obrigatório em países comunistas.
 

O sedan Laika, além de sua versão perua, homenageava a cadela que foi lançada no espaço sideral na década de 1960 pela União Soviética, quando o ex-país testava a nocividade do universo para os seres terrestres. O hatch Samara, raro até hoje (supostamente pela qualidade duvidosa), era uma opção compacta. Já o Niva era um jipe off-road que fez sucesso em várias competições internacionais e é produzido até hoje (!). Com o passar dos anos, a Lada vendia apenas o Niva por aqui, já que muitos amantes das trilhas o consideravam a melhor escolha para enfrentá-las. A Lada permaneceu no país até 2002. De tempos em tempos ressurge o rumor de que ela irá voltar ao Brasil… Mas há um importador em São Paulo que traz o modelo por encomenda.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Carros dos sonhos

Ford Escort XR3: sonho de toda uma geração, travou uma dura batalha pelo posto de melhor esportivo nacional com o Gol GTi. O nome XR3 vem de "Experimental Research 3", e o carro empolgava pelo visual invocado, com direito a rodas de liga leve aro 14, aerofólio traseiro e faróis de milha na frente. Pena que o desempenho não fazia jus ao estilo nervoso: o motor 1.6 CHT não era ruim, mas podia ser mais esperto com seus 83 cv. Saiu de linha em 1996.
VW Santana: tinha tudo para não dar certo. Afinal, ninguém conseguia imaginar como uma marca famosa pelos modelos populares poderia lançar um carro de luxo. Foi diante desta desconfiança que o Santana chegou ao Brasil em junho de 1984. Vendido em três versões (CS, CG e CD), tinha dois itens até então oferecidos apenas em modelos caros: ar-condicionado e direção hidráulica. A opção mais cara tinha câmbio automático. Sofreu uma reformulação radical em 1991, mas passou os anos seguintes sem receber grande atenção da VW. Deixou as ruas em 2005 de forma melancólica, mas até hoje é lembrado com saudade pelos taxistas, especialmente pelo amplo espaço interno e pela robustez mecânica.

Fiat Tempra: há quem diga que a Fiat nunca conseguiu fazer bons sedãs. Os italianos podem até ter decepcionado nos últimos anos com Linea e Marea, mas fizeram bonito com o Tempra. Lançado aqui em 1991, um ano depois de ser apresentado na Itália, ele tinha vidros e travas elétricas, ar-condicionado, direção hidráulica progressiva, toca-fitas, rodas de liga leve e até acabamento de madeira. A estrela da linha era o Tempra Turbo, inicialmente vendido apenas na bela carroceria de duas portas. Seu motor 2.0 8V com injeção eletrônica recebeu uma turbina Garrett T3, rendendo 165 cv. Resultado: ganhou o título de carro mais rápido do país, chegando aos 212,8 km/h.

VW Gol GTi: substituir o bem-sucedido GT era a dura missão da Volkswagen no fim dos anos 80. E não é que a marca fez um gol de placa com o GTi? A grande estrela do Salão do Automóvel de 1988 atraiu os visitantes pelo design moderno, realçado pela bela combinação das cores azul e cinza (na parte inferior). Com 120 cv, o motor AP-2000 era quase o mesmo do Santana, mas com uma importante novidade: a adoção da injeção eletrônica de combustível. Foi o primeiro carro nacional a dispensar o carburador. O GTi evoluiu juntamente com a segunda geração do Gol, ganhando um inédito motor 2.0 de 16 válvulas vindo da Alemanha. O carro sobreviveu até 2000, e desde então nunca mais voltou.

KADETT GSI

No início de sua fabricação, em 1989, o Kadett brasileiro trouxe para a arena esportiva o GS, um rival à altura do Gol GTS. Mas para enfrentar o GTI, pioneiro na eletrônica, seria necessário o GSi, com injeção multiponto, freios a disco nas quatro rodas, ABS opcional e painel digital, algo totalmente high tech para a época. Uma pequena partedessa produção era enviada para o estúdio de Nuccio Bertone, na Itália, onde recebia uma apaixonante carroceria cabriolet (conversível). Quatro meses depois, os carros estavam de volta à São Caetano (SP), onde eram finalizados. Assim nascia o que foi provavelmente o mais exclusivo carro brasileiro de sua época. Eu partiularmente não gosto de carros conversíveis, mas esse ficou tri loco.


GOL (2ª Geração)

Pressionada pela revolução do Corsa, a geração “bolinha” garantiu a competitividade do líder de vendas da VW ao longo da década de 90. Apesar de não corrigir algumas características criticadas no projeto, como a posição de dirigir deslocada, o Gol de segunda geração suavizou as linhas totalmente quadradas do anterior, e deixou como legado o melhor desempenho de toda a sua história, materializado na forma do Gol GTI 16V, aquele com um diabólico ressalto no capô, capaz de ultrapassar os 200 km/h.


OMEGA

Provavelmente o melhor automóvel fabricado no Brasil. Elegante, espaçoso, veloz, gostoso de dirigir, moderno e durável, exibia qualidades em cada detalhe. Sedã clássico de tração traseira e motor forte - primeiro um seis cilindros alemão de 3.0 litros, depois o antigo 4.1 reformado pela Lotus – ainda teria uma versão perua com o justificado nome Suprema. Durou de 1992 a 1998, quando passou a ser apenas um entre tantos importados.


Lançado em junho 1988, até 1991 foi disponibilizado com diversas opções de motorização com potência que variava de 57 até 146 cv de motores a gasolina 1.1, 1.4, 1.6, 1.7, 1.8, 1.8 16v, 2.0, e 2.0 16v, bem como 1,7 e 1,9 diesel e 1,9 turbodiesel. O motor mais básico era o 1.1 L, considerado como fraco para o carro; mas o modelo mesmo assim oferecia grande espaço e equipamentos acima da média. O título de top de linha da gama ficava com o Sedicivalvole 2.0 (16V), lançado em 1991.
Em 1993, o Tipo passou por um facelift, ganhou uma versão três portas e, em 1994, passou por melhorias de segurança, com a inclusão de airbag para o motorista e barras de proteção nas laterais do interior.[2]
A produção do Tipo foi encerrada no verão de 1995, tendo como substituto o Fiat Bravo de sete portas e o Fiat Brava de cinco portas. O seu derivado, Fiat Tempra, também fora descontinuado e substituído pelo Fiat Marea. O Bravo e Brava alcançaram excelentes vendas em toda a Europa e Brasil, mas o Marea acabou sendo uma decepção na maioria dos mercados.