sábado, 28 de novembro de 2015

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Os Primeiros carros importados na década de 90 no Brasil

Importados usados no Brasil anos 90
O Brasil experimentou uma revolução em 1990, quando o então presidente Collor declarou seu desprezo por nossos carros, ou melhor, nossas carroças. Com os portos fechados para importações desde 1976, impedindo que qualquer tecnologia estrangeira entrasse no país, graças à ditadura militar, as montadoras viam-se obrigadas a trazer maquinários escondidos em bagagens para evoluir minimamente o mercado nacional. Anos antes de sofrer impeachment, Collor percebeu a situação da indústria nacional e abriu os portos.

Apesar disso, disse que, como nossos carros eram carroças, os brasileiros da época deveriam aderir aos carros soviéticos, cujo país só seria dividido um ano depois. Estes seriam os primeiros a desembarcarem no Brasil. Ironicamente, todos eles contavam com mais de uma década de mercado – assim como os carros brasileiros. Apesar disso, tinham uma inegável fama de inquebráveis e de valência, como o Lada Niva, adorado pelos fãs de off-road até hoje.

Além dos carros da União Soviética, vieram muitos outros. A atitude do governo deixou margem para diversas montadoras explorarem um país gigantesco com mercado ávido por novidades. Se fosse possível voltar no tempo, você poderia ficar no Aeroporto de Campinas no fim da tarde, vendo carros saindo do avião como se fossem bagagens. Era tudo novo! Todos queriam um pouco de Europa, Estados Unidos, Suécia…

Alfa Romeo 164 (Itália)

Muitas montadoras foram trazidas por marcas nacionais. Não foi diferente com a Saab, muito menos com a Alfa Romeo, que já havia produzido por aqui o sedan 2300 até 1986 e retornou em 1990 sendo importada pela Fiat, dona da marca italiana. Todos os holofotes se voltaram para o 164, sedan topo-de-linha da marca. Suas linhas esportivas e retas, assim como suas lanternas finas e retas, deram ao sedan linhas marcantes e que até hoje dão ares de alto luxo.

Chevrolet Lumina (EUA)

Enquanto a primeira van nacional chegava ao mercado, a Grancar Futura (feita por uma rede de concessionárias da Ford), fortemente inspirada no então exemplo mundial Renault Espace, a GM trazia ao Brasil esta minivan futurista, com ajuste pneumático das suspensões, longo pára-brisas panorâmico e interior aconchegante. Uma Grand Picasso dos anos 1990. Também pode ser encontrada por aí como Pontiac Trans Sport.

Mazda (Japão)

A Mazda chegou por aqui com uma linha respeitável. O sedan Protège era de design discutível, mas o esportivo MX-3, o pequeno conversível Miata e o sedan de luxo 626 ajudaram a construir uma boa imagem para a Mazda, que saiu do país em 1998 devido ao aumento da taxação para os importados, assim como muitas outras montadoras.


Jeep Grand Cherokee (EUA)

Dentre os modelos que a Jeep trouxe para cá, o Grand Cherokee foi o mais marcante. Seu design inesquecível e de bom gosto, seu interior luxuoso, além de ser a semente do conceito de SUV no Brasil, e por que não seu consumo de 4 km/l na cidade, foram alguns das razões de ser o sonho de consumo da classe alta brasileira na década de 1990.



Suzuki Swift (Japão)/Geo Metro (EUA)

O Swift era um hatch pequeno de duas portas e de comportamento nervoso. Seu design era chamativo, embora discutível. Era como qualquer carro nipônico dos anos 1990: diferente, com linhas simples mas sempre com algo a mais. Era o caso de suas lanternas horizontais na traseira. Moscas brancas como o Swift conversível e o Swift Sedan também chegaram ao Brasil na época, assim como o clássico Vitara.
 
Junto dos Suzuki vieram algumas unidades do Geo, uma subsiária da GM criada naquela década para vender carros low-cost nos EUA. A história da marca no Brasil é um tanto borrada, já que seus carros chegaram por aqui de forma independente. O Geo Metro era um Swift com nova dianteira. Os low-cost da GM também tiveram outras versões vendidas por aqui, como o Swift Sedan (sob o logotipo da Geo) e o Tracker, um Vitara com o símbolo da Chevrolet. A geração seguinte do Vitara chegou a ser fabricada na Argentina mas após a Suzuki sair do Brasil (em 2001) foi vendida por aqui como Chevrolet Tracker até 2009.


PSA (França)

A união entre Peugeot e Citroën surgiu no final da década de 1970, e chegou ao Brasil por caminhos distintos. A Citroën chegou pelo Sérgio Habib (que hoje traz JAC, Aston Martin), no melhor estilo da marca, com carros tão modernos que eram considerados estranhos. O XM, até hoje raríssimo, tinha um design futurista e um volante que lembrava os da F1. Outras raridades como o hatch AX também chegaram a vir para cá em lotes reduzidos. O hatch esportivo ZX fez muito sucesso pelo seu desempenho e design. Ao longo dos anos, vieram o Xantia, com ajuste para as suspensões, Xsara e Xsara Picasso, este último “Made in Brazil”.

Já a Peugeot chegou por aqui com o 205, um hatch conhecido pela sua presença em diversos rallys internacionais devido a sua suspensão independente nas quatro rodas. Sua versão civil, no entanto, era bem europeia. Linhas retas e simples, com uma traseira fria e um interior eficiente, além de vários equipamentos de série e um desempenho impressionante. O primeiro 106 também tinha essa fórmula, mas era o hatch de entrada da Peugeot. Com uma maçaneta à la Mille duas portas, vendeu pouco, ao contrário de seu sucessor de 1999. O sedan 405 e a picape 504, com design dos anos 1960, também figuravam na linha Peugeot.

Lada (União Soviética e, posteriormente, Rússia)

Foi a primeira montadora “estrangeira” a desembarcar para o Brasil. E havia sido a escolhida pelo governo para representar o início das importações. Pode não ter sido uma escolha adequada… Dentre tantos modelos da Cadillac, Buick e Maserati no Salão de São Paulo, a Lada era uma montadora soviética com carros da década de 1970 e 1980. O segredo deles era, no entanto, uma durabilidade sem igual, requisito obrigatório em países comunistas.
 

O sedan Laika, além de sua versão perua, homenageava a cadela que foi lançada no espaço sideral na década de 1960 pela União Soviética, quando o ex-país testava a nocividade do universo para os seres terrestres. O hatch Samara, raro até hoje (supostamente pela qualidade duvidosa), era uma opção compacta. Já o Niva era um jipe off-road que fez sucesso em várias competições internacionais e é produzido até hoje (!). Com o passar dos anos, a Lada vendia apenas o Niva por aqui, já que muitos amantes das trilhas o consideravam a melhor escolha para enfrentá-las. A Lada permaneceu no país até 2002. De tempos em tempos ressurge o rumor de que ela irá voltar ao Brasil… Mas há um importador em São Paulo que traz o modelo por encomenda.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Carros dos sonhos

Ford Escort XR3: sonho de toda uma geração, travou uma dura batalha pelo posto de melhor esportivo nacional com o Gol GTi. O nome XR3 vem de "Experimental Research 3", e o carro empolgava pelo visual invocado, com direito a rodas de liga leve aro 14, aerofólio traseiro e faróis de milha na frente. Pena que o desempenho não fazia jus ao estilo nervoso: o motor 1.6 CHT não era ruim, mas podia ser mais esperto com seus 83 cv. Saiu de linha em 1996.
VW Santana: tinha tudo para não dar certo. Afinal, ninguém conseguia imaginar como uma marca famosa pelos modelos populares poderia lançar um carro de luxo. Foi diante desta desconfiança que o Santana chegou ao Brasil em junho de 1984. Vendido em três versões (CS, CG e CD), tinha dois itens até então oferecidos apenas em modelos caros: ar-condicionado e direção hidráulica. A opção mais cara tinha câmbio automático. Sofreu uma reformulação radical em 1991, mas passou os anos seguintes sem receber grande atenção da VW. Deixou as ruas em 2005 de forma melancólica, mas até hoje é lembrado com saudade pelos taxistas, especialmente pelo amplo espaço interno e pela robustez mecânica.

Fiat Tempra: há quem diga que a Fiat nunca conseguiu fazer bons sedãs. Os italianos podem até ter decepcionado nos últimos anos com Linea e Marea, mas fizeram bonito com o Tempra. Lançado aqui em 1991, um ano depois de ser apresentado na Itália, ele tinha vidros e travas elétricas, ar-condicionado, direção hidráulica progressiva, toca-fitas, rodas de liga leve e até acabamento de madeira. A estrela da linha era o Tempra Turbo, inicialmente vendido apenas na bela carroceria de duas portas. Seu motor 2.0 8V com injeção eletrônica recebeu uma turbina Garrett T3, rendendo 165 cv. Resultado: ganhou o título de carro mais rápido do país, chegando aos 212,8 km/h.

VW Gol GTi: substituir o bem-sucedido GT era a dura missão da Volkswagen no fim dos anos 80. E não é que a marca fez um gol de placa com o GTi? A grande estrela do Salão do Automóvel de 1988 atraiu os visitantes pelo design moderno, realçado pela bela combinação das cores azul e cinza (na parte inferior). Com 120 cv, o motor AP-2000 era quase o mesmo do Santana, mas com uma importante novidade: a adoção da injeção eletrônica de combustível. Foi o primeiro carro nacional a dispensar o carburador. O GTi evoluiu juntamente com a segunda geração do Gol, ganhando um inédito motor 2.0 de 16 válvulas vindo da Alemanha. O carro sobreviveu até 2000, e desde então nunca mais voltou.

KADETT GSI

No início de sua fabricação, em 1989, o Kadett brasileiro trouxe para a arena esportiva o GS, um rival à altura do Gol GTS. Mas para enfrentar o GTI, pioneiro na eletrônica, seria necessário o GSi, com injeção multiponto, freios a disco nas quatro rodas, ABS opcional e painel digital, algo totalmente high tech para a época. Uma pequena partedessa produção era enviada para o estúdio de Nuccio Bertone, na Itália, onde recebia uma apaixonante carroceria cabriolet (conversível). Quatro meses depois, os carros estavam de volta à São Caetano (SP), onde eram finalizados. Assim nascia o que foi provavelmente o mais exclusivo carro brasileiro de sua época. Eu partiularmente não gosto de carros conversíveis, mas esse ficou tri loco.


GOL (2ª Geração)

Pressionada pela revolução do Corsa, a geração “bolinha” garantiu a competitividade do líder de vendas da VW ao longo da década de 90. Apesar de não corrigir algumas características criticadas no projeto, como a posição de dirigir deslocada, o Gol de segunda geração suavizou as linhas totalmente quadradas do anterior, e deixou como legado o melhor desempenho de toda a sua história, materializado na forma do Gol GTI 16V, aquele com um diabólico ressalto no capô, capaz de ultrapassar os 200 km/h.


OMEGA

Provavelmente o melhor automóvel fabricado no Brasil. Elegante, espaçoso, veloz, gostoso de dirigir, moderno e durável, exibia qualidades em cada detalhe. Sedã clássico de tração traseira e motor forte - primeiro um seis cilindros alemão de 3.0 litros, depois o antigo 4.1 reformado pela Lotus – ainda teria uma versão perua com o justificado nome Suprema. Durou de 1992 a 1998, quando passou a ser apenas um entre tantos importados.


Lançado em junho 1988, até 1991 foi disponibilizado com diversas opções de motorização com potência que variava de 57 até 146 cv de motores a gasolina 1.1, 1.4, 1.6, 1.7, 1.8, 1.8 16v, 2.0, e 2.0 16v, bem como 1,7 e 1,9 diesel e 1,9 turbodiesel. O motor mais básico era o 1.1 L, considerado como fraco para o carro; mas o modelo mesmo assim oferecia grande espaço e equipamentos acima da média. O título de top de linha da gama ficava com o Sedicivalvole 2.0 (16V), lançado em 1991.
Em 1993, o Tipo passou por um facelift, ganhou uma versão três portas e, em 1994, passou por melhorias de segurança, com a inclusão de airbag para o motorista e barras de proteção nas laterais do interior.[2]
A produção do Tipo foi encerrada no verão de 1995, tendo como substituto o Fiat Bravo de sete portas e o Fiat Brava de cinco portas. O seu derivado, Fiat Tempra, também fora descontinuado e substituído pelo Fiat Marea. O Bravo e Brava alcançaram excelentes vendas em toda a Europa e Brasil, mas o Marea acabou sendo uma decepção na maioria dos mercados.



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Carros Anos 80

Panorama – O modelo Panorama era a perua do fiat 147, a idéia da Fiat, foi mostrar que o pequeno notável também podia adaptar-se e oferecer conforto para a família em suas viagens, proporcionando bom espaço no porta malas .
Fiorino – Esta versão era a Pick-up do Fiat 147, provando que o pequeno também podia transportar carga, outros modelo de destaque da Fiat no início da década de 80 foi o modelo Oggi que não teve muito destaque.
Fiat Uno – O Uno tem uma história mais glamourosa, teve seu nascimento mundial numa apresentação no Cabo Canaveral precisamente em 20 de janeiro de 1983, a idéia da Fiat foi promover um carro internacional que pudesse substituir todos os seus modelos anteriores (Fiat 127, 143, etc.) 

Apesar de seu surgimento não ser nos anos 80,não poderiamos esquecer dele:
Fusca – Modelo sedan da Volkswagen tornou-se extremamente popular no Brasil e porque não dizer no mundo, imortalizado até no cinema, este carrinho bom de briga teve sua origem nos anos 30 desenvolvido por um engenheiro em sua própria garagem, este carrinho atravessou as décadas de forma sólida e nos anos 80, 5 entre 10 famílias tinham um fusca em sua garagem por ser tão confiável quanto um cão fiel. 

Monza – O monza foi um dos carros quase perfeitos lançado nos anos 80, perfeito para trabalhar, perfeito para passear com a família, perfeito para diretores e executivos de empresas, não é a toa que roda até hoje, em 1988 já tinha vendido 430 mil unidades, prova mais que concreta do seu alto desempenho, o Monza teve como inspiração inicial o modelo do Chevette, porém a proposta era de apresentar um carro maior e melhorado, proposta essa que foi alcançada com sucesso.


Kadett   - O Kadett é um carro com uma longa história, apesar de ter sido lançado no Brasil somente em 1989 numa versão bastante moderna e arrojad apara a época, este guerreiro teve sua origem em 1936, através de um modelo de meio porte que ganhou um nome de uso militar – Kadett  11234 – era um pequeno carro de duas portas de fabricação alemã; o Kadett atravessou décadas até desembarcar em terras tupiniquins, ganhou destaque em nosso mercado pelo design arrojado e motor potente, no Brasil o kadett assumiu um aspecto de carro genuinamente lançado nos 80.


Puma – O Puma parece um carro importado, não parece? É esportivo, despojado, agressivo, etc...Pois é, mas não é importado não, ao contrário do que muitos pensavam (inclusive eu mesmo), o Puma é um carro legitimamente brasileiro, e começou a ser idealizado em 1964 na cidade de Matão no interior de SP (além de brasileiro é paulista!). Este esportivo brasileiro ganhou o nome de Puma somente em 1967, antes era conhecido como ‘GT Malzoni’ em homenagem ao idalizador Rino Malzoni. O Puma teve sua produção efetiva até o final dos anos 80, tendo a sua interrupção precisamente em 1990. – Outro ‘carrão’ da Ford, lançado em 1976, era praticamente uma renovação do Galaxie 500 de 1967. O que chamava a atenção no Landau, assim como nos outros carrões da Ford, era o extremo conforto interno, tanto para os motoristas quanto para os passageiros, porém não apresentava características de economia. E como para quem gosta não há limites, há quem mantenha um carro desses até hoje. 



Dodge Polara – Ou Dodge 1800 Polara , era oprimo menor dos portentosos Dodges Dart e Charger , lançado como um modelo médio da família da fabricante Chrysler. O Dodginho como era também conhecido, apresentava mais força interior do que externa. Apresentou alguns problemas mecânicos no início de sua fabricação, mas que logo foram sanados pela Chrysler.



Parati – O modelo Parati foi baseado no modelo Gol BX, e como o Gol agradou em cheio ao gosto do brasileiro, que podia contar com uma versão SW do tão afamado Gol, chegou ao mercado inicialmente com um motor 1.0, que após desconfianças técnicas provou que podia ser capaz de encarar o desafio e continuar rodando, prova mais que absoluta é a presença deste campeão nas ruas até os dias atuais.

Gol – O Gol é absolutamente um carro genuíno dos anos, e talvez o maior fenômeno de vendas e preferência, chegou ao Brasil em 1980 em versões básicas, seu nome foi inspirado  em uma paixão nacional – o futebol – na época seu desenho era atual e agradável, mas não foi um estouro de vendas imediato devido a pequenas falhas técnicas, porém isso logo foi sanado e em 1981 o carro já apresentava versões mais aperfeiçoadas S e LS. Logo em 1984 é lançado no mercado o Gol GT com motor de 1.8 litros a álcool, em 1988 porém viria o modelo mais revolucionário do Gol em terras nacionais, o modelo Gol GTI com motor 2.0, foi o primeiro carro com injeção eletrônica lançado em nosso pais, este novo modelo esbanjava desempenho pois a resposta na aceleração era surpreendente, o modelo Gol GTi reinou até meados dos anos 90.




Voyage -  Um carro fabricado legitimamente nos anos 80, mas como a nossa proposta foi abordar veículos que marcaram os anos 80, independente da década de fabricação, tínhamos de dar uma atenção especial aos modelos supra-citados. O Voyage foi lançado no Brasil no final do ano de 1981, foi um veículo com grande influência de outros modelos da mesma marca da década de 70, podemos considerá-lo como sendo um modelo sedã do popularíssimo Gol. O Voyage teve sua produção contínua até a metade dos anos 90, quando foi substituído pelo modelo Polo Classic, que não teve o mesmo sucesso, também pudera, tarefa difícil essa. O Voyage não deixou saudades não, digo isso porque ainda podemos vê-lo circulando por ai, e tamanha foi o sucesso deste maravilhoso carro, que a VW decidiu relançar um modelo totalmente reformulado, fazendo a alegria dos antigos apreciadores e dos novos apreciadores do querido Voyage. O Voyage voltou a ser fabricado em 2009.


domingo, 22 de novembro de 2015

Carros dos Anos 70

Os anos 70 ficaram marcados pela variedade de modelos à venda no mercado brasileiro

opala
Referência de carro de luxo por 24 anos, uniu design europeu a motor americano e cativou os brasileiros
O seis-cilindros empolgava com 125 cv | O acabamento cromado era sinônimo de sofisticação | Requinte puro: interior todo azul | A versão Luxo era a mais cara, acima da Especial
Claro que seu sucesso fez com que a família crescesse e claro ainda é um carro apreciado pelos entusiastas e colecionadores deste carro.





 fiat 147
Moderno demais para a época, inaugurou o conceito de pequeno por fora e grande por dentro


charger rt
Charger R/T - Com seu V8 de 215 cv, atingia os 180 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 11 segundos - marcas admiráveis para a época. Para tanto, tinha taxa de compressão elevada, que exigia gasolina azul, de maior octanagem - na crise do petróleo, seria adaptado para gasolina amarela. O R/T fazia 4 km/l na cidade e 6 km/l na estrada. Saiu de linha em 1981, quando a VW assumiu a Dodge.

Landau - Desde o lançamento, em 1970, até sair de linha, em 1983, a versão mais luxuosa do Galaxie foi um dos carros mais cobiçados do país. A Presidência da República tinha três deles. E qualquer autoridade ou dirigente de empresa que se prezasse não abria mão do seu. Com seu V8, ele impressionava pela maciez e pelo conforto ao rodar. Câmbio automático, ar-condicionado e direção hidráulica, que ainda eram itens raros na linha nacional da época, nele eram obrigatórios.


Chevette - A GM queria um rival para o Fusca, que só chegaria cinco anos depois, em 1973. Derivado do Kadett alemão, o Chevette durou até 1993, passando por várias mudanças visuais e mecânicas com o tempo.


Brasilia - Desenvolvida no Brasil, ela foi o maior sucesso da VW, depois do Fusca. Do início, em 1974, até sair de linha, em 1981, vendeu 950 000 carros. Tinha plataforma derivada do Karmann Ghia e motor 1600 a ar.

Maverick - Escalado para combater o Opala, foi lançado em 1973 nas versões Super e Super Luxo, com um seis-cilindros, e a esportiva GT, com o V8 de 197 cv. No mesmo ano, saiu também em versão com quarto portas.


Passat - Era a negação dos valores VW. Moderno, tinha motor quatro cilindros em linha e refrigerado a água na frente, tração dianteira e suspensão McPherson. Existiu de 1974 a 1989 e foi vendido no Oriente Médio, onde roda até hoje

X12 - Primeiro Gurgel fabricado em escala, tinha mecânica VW. A carroceria tubular era revestida de fibra de vidro e trazia os criativos freios independentes na traseira, que faziam as vezes de um blocante. Surgiu em 1973.

SP2 - Projeto nacional lançado em 1972, junto com o irmão SP1, que não vingou. Apesar do visual esportivo, não andava muito - seu motor 1.7 tinha 75 cv. Mas o interior era primoroso, com bancos de couro.
Alfa Romeo - Sedã de luxo, derivado do Alfetta italiano, estreou em 1974. Foi o primeiro FNM a usar emblema da Alfa. Tinha motor 2.3 de 140 cv e câmbio de cinco marchas. A versão mais famosa foi a ti4, já pela Fiat, que a assumiu em 1977.

Corcel - Estabeleceu um novo padrão, graças aos níveis de conforto, de silêncio e de economia que oferecia. Chegou em 1968 como quatro-portas e teve versões cupê, perua (Belina) e GT, com apelo mais esportivo.


O cupê TL surgiu em 1970, após o fraco desempenho do VW Sedan (conhecido como Zé do Caixão). O modelo da Volks rodava na Alemanha desde 1966, com o nome Touring Luxe, e recebeu retoques na carroceria na versão nacional. Por aqui, ele atraia os fãs do Fusca que desejavam mais potência – seu motor 1.600 refrigerado a ar gera 65 cv de potência – e maior capacidade do porta-malas: até 611 litros de bagagem.


Baseado no modelo alemão de duas portas lançado bem antes, em 1961, o nacional fez sucesso entre os taxistas, mas devido às linhas retas logo ganharia o apelido de “Zé do Caixão”.
Na época, a propaganda da VW o anunciava como um carro bonito que não era apenas um carro bonito. O destaque era a dianteira com os faróis retangulares – único modelo da marca a adotá-los no mundo inteiro. O interior seguia o padrão Volkswagen da época, trazendo o essencial: bons materiais, mas com acabamento simples demais.
A mecânica era semelhante a do Fusca: com motor traseiro de 1.6 litro refrigerado a ar, com 50 cv e 11 kgfm associado ao câmbio manual de quatro marchas. Com máxima de 135 km/h, o desempenho não era ponto forte. E nem a estabilidade em curvas, que era ruim como nos irmãos TL e Variant. O porta-malas na dianteira era pequeno. Para compensar, atrás do banco traseiro havia um espaço razoável que podia ser usado para objetos.
Pouco tempo depois do lançamento, em 1970, os faróis retangulares foram trocados por dois pares circulares. Apesar do sucesso entre os frotistas, o modelo não agradou o público em geral e ficou no mercado somente até 1971, após serem produzidas 24.475 unidades. Lembrando que, na época, a preferência nacional ainda era por modelos de duas portas.


Quando a Volks comprou a Vemag e suspendeu a produção da linha DKW, surpreendentemente a perua Vemaguete usada valorizou. O motivo: as famílias que queriam uma perua média ficaram sem opção. Dois anos se passaram até a chegada da Variant, no final de 1969. Era a irmã do sedã 1 600, mais conhecido como Zé do Caixão. Suas linhas, porém, eram muito mais harmoniosas: foi considerada por QUATRO RODAS, na época do lançamento, no final de 1969, como "o VW mais bonito do Brasil". Com os 15 653 cruzeiros novos - preço da Variant no lançamento - convertidos em valores de hoje seria possível comprar uma Parati 2.0 Mi, que custa 27 864 reais
Quando se abre a porta, sente-se no ar algo que era característico de todos os VW e acabou se perdendo. É o cheiro. Os carros da marca tinham um odor que não desaparecia com o uso e permanece até hoje nos modelos mais antigos. Como todo Volks, a Variant era sinônimo de simplicidade e funcionalidade. E a síntese dessa idéia é o painel, com apenas dois instrumentos: no centro, o típico velocímetro com a luz verde para o nível do óleo, a vermelha para indicar problemas no alternador e o indicador único de seta no centro. À esquerda fica o marcador de nível de combustível. Do lado oposto, espaço para o relógio de horas. E é só. Mas uma coisa é certa: para os padrões dos carros nacionais, a Variant tinha um acabamento muito bom.

Ao girar a chave do contato, acendem-se as luzes verde e vermelha. Uma leve pressão no acelerador e a Variant pega de primeira. Primeiro apaga-se a luz verde, do nível do óleo. A vermelha vai escurecendo aos poucos, à medida que se pisa no acelerador. O acionamento do câmbio é perfeito, mesmo para os dias de hoje: é preciso, com pequena distância entre as marchas. Pé no acelerador, pronto para sair, o motor falha. Nada de novo: desde sempre, regular a dupla carburação da Variant foi a prova de fogo dos mecânicos. Assim mesmo a Variant mostra a força do motor 1 600 nas subidas. O pedal de freio, de aparência frágil, igual ao do Fusca, faz um conhecido "tlac" quando se tira o pé e o carro acompanha o trânsito com facilidade.

A Variant redimiu os carros de passeio da Volks no quesito espaço para bagagem. Além do porta-malas na frente, ela tem espaço de sobra atrás. Isso graças ao motor traseiro, que tem a ventoinha mais baixa do que a do Fusca. Uma tampa separa os passageiros do motor. Se favoreceu o espaço para bagagem (além do porta-malas pode-se utilizar o espaço sobre a tampa), essa solução prejudicou a vida a bordo: não é fácil conviver com o motor "dentro" do carro nos dias de calor.
Aero Willys foi um automóvel sedan fabricado pela Willys Overland do Brasil entre 1960 e 1971
O Aero Willys brasileiro foi lançado em 25 de março de 1960, mas seu projeto vinha sendo discutido na montadora brasileira desde 1958. O Aero Willys era um carro herdado de um projeto americano que havia sido desativado por insucesso. Lá as versões desse automóvel eram conhecidas como Aero-Ace, Aero-Eagle, Aero-Wing, Bermuda (um cupê duas portas), fabricados pela Willys Overland dos EUA, com os componentes mecânicos dos Jeep Willys.
O ferrmental veio para o Brasil e a Willys começou a produzir automóveis (apenas os modelos 4 portas). Toda a linha Aero foi concebida sobre a plataforma do Jeep, com suspensão e direção do Jeep, e com freios a tambor nas quatro rodas. Eram carros duros, com uma linha arredondada, típica do início dos anos 50, de gosto discutível, mas que representavam à época, a única opção para quem não quisesse entrar num Simca Chambord e precisasse de um automóvel maior que os Volkswagen, DKW e Dauphine. Seu motor era de seis cilindros em linha, o mesmo usado no Jeep (que mais tarde passou a ser usado no modelo Rural, e nos demais modelos derivados do Jeep, e até mesmo nos Mavericks fabricados pela Ford), a partir de 1973. Esse motor tinha uma característica incomum: a válvula de admissão situava-se no cabeçote, mas a válvula de escapamento ficava no bloco.
Em 1961 a diretoria da Willys Overland do Brasil tomou a decisão de inovar completamente o Aero Willys e torná-lo um carro inteiramente novo, com estilo próprio e linha inédita no catálogo internacional.
O início da fabricação deu-se em outubro de 1962 e sua primeira aparição foi em Paris, no mais famoso Salão do Automóvel do mundo. Entre as muitas novidades internacionais aparecia, um carrão com monobloco brasileiro, 110 cavalos no motor, concepção e estilos novos. Era o primeiro carro inteiramente concebido na América Latina.
Aero Willys Itamaraty, ano 1972
Em julho de 1963 era lançado o Aero Willys 2600, o primeiro carro genuinamente brasileiro. As primeiras peças, como os primeiros carros eram inteiramente feitas à mão. O sucesso foi imediato, tanto que em 1966 foi lançado uma nova versão mais luxuosa batizada de Itamaraty, também chamado de Palácio sobre Rodas. O Itamaraty vinha equipado com acessórios a época sofisticados como bancos de couro e ar condicionado. Em 1967, foi lançada a Itamaraty Executivo, a primeira limusine fabricada em série no Brasil.
Em 1968 a Willys foi comprada pela Ford, que aos poucos foi fundindo o Aero Willys no seu Ford Galaxie. Houve uma tentativa de adaptação do motor V8 do Galaxie no Aero. Um dos engenheiros testou o desempenho do automovel, na estrada para Santos. Entretanto, a falta de estabilidade e deficiência de frenagem do carro com o potente motor V8, na estrada em descida e cheia de curvas, encerrou o episódio. Em 1971 a Ford anunciou que aquele seria o último ano de fabricação do automóvel, devido à queda nas vendas. Em 1972 foram vendidos os últimos Aero e Itamaratys, sendo sua mecânica utilizada como base do futuro Maverick, em 1973.


Rural Willys é um utilitário que foi produzido pela Willys Overland nas décadas de 19501960 e 1970 no Brasil. Na década de 1970, passou a ser produzida pela Ford do Brasil, que comprou a fábrica da Willys em 1967, mantendo inalterados o nome Rural e praticamente todas as características do veículo.
Foi lançado nos Estados Unidos em 1946 com o nome de Jeep Station Wagon, tendo sido o primeiro veículo do tipo com a carroceria toda em metal, em contrapartida às carrocerias de madeira, então comuns. Com pequenas diferenças, foi produzido também em outros países como o Japão, onde foi fabricado pela Mitsubishi, com o nome J37 e a Argentina, onde foi fabricado pela Kaiser e é conhecido como Estanciera. O modelo brasileiro foi redesenhado em 1960 utilizando como inspiração a arquitetura moderna de Brasília, em construção na época. Este desenho acompanhou a Rural até o encerramento de sua produção em 1977.
No Brasil foram produzidas versões com tração 4X4 e 4X2, com motores a gasolina de seis cilindros em linha e cilindrada de 2.6 ou 3.0 litros (opcional). O motor de 2.6 litros, ou 161 polegadas cúbicas, foi o primeiro motor a gasolina fabricado no Brasil e também equipava outros veículos da fábrica Willys, como o Jeep e o Aero. O motor 3.0, utilizando o mesmo bloco, equipava o Itamaraty. A partir do segundo semestre de 1975, até o final da produção, em 1977, a Rural foi fabricada com motor Ford, denominado OHC, de quatro cilindros e 2.3 litros de cilindrada. Em todas as versões, tinha potência aproximada de 90 hp (cavalos-vapor), adequada à época e características do veículo.
A Rural Willys pode ser considerada "avó" dos atuais utilitários esportivos existentes, pois era um veículo com espaço para a família, mas robusto e com vocações off-road, ou seja, capaz de enfrentar ruas e estradas de terra, lama ou mal conservadas.
Em 1961 entrou em linha a versão picape da Rural, chamada de Pick-Up Willys ou Pick up Jeep e, posteriormente, F-75. A versão militar, amplamente utilizada pelas Forças Armadas do Brasil, denominava-se F-85. Na Argentina, este modelo foi conhecido como Baqueano. A F-75 manteve-se em produção pela Ford do Brasil até 1981.

Chevrolet Veraneio foi um utilitário esportivo (SUV) produzido pela Chevrolet do Brasil de 1964 a 1994, inspirado na Chevrolet Suburban americana. Inicialmente chamava-se C-1416 (nome usado até 1969). O modelo dispunha de quatro portas e podia acomodar até nove pessoas. O motivo principal do sucesso desse automóvel foi sua utilização como viatura de polícia, e em alguns casos também, como ambulância, já que era o único veículo desse porte produzido no país. Também foi amplamente utilizado no meio civil.
·         Em 1965 ganhou câmbio com 1ª marcha sincronizada (relações: 2,667:1 / 1,602:1 / 1:1 / ré 3,437:1). As pick-ups C14 e C15 permaneceram com 1ª marcha seca até 1969)
·         A carroceria original foi produzida até 1989, quando foi re-estilizada para acompanhar as picapes da Série 20.
·         Foi disponibilizada com motores de 4 e 6 cilindros em linha, movidos a gasolina, diesel ou álcool.
Em 1994, diante de modernas SUVs importadas como a Jeep Cherokee e a Ford Explorer, entre outras, foi descontinuada junto com a sua irmã menor, a Bonanza.