domingo, 25 de junho de 2017

Por onde Andam?

Vamos recordar artistas,  sejam atores, atrizes, cantores, enfim, pessoas que brilharam nas telas da TV Brasileira  e até cinema e rádio, e hoje estão "sumidos", esquecidos" do publico em geral?

Pedrinho Aguinaga foi eleito "o homem mais bonito do Brasil" em 1970, numa época em que a beleza masculina ainda era naturalista. Para participar do concurso, promovido pelo programa de auditório de Flávio Cavalcanti (1923-1986), Aguinaga não tomou "bomba" para ficar forte nem depilou o peito. Nunca se submeteu a sessões de bronzeamento artificial, procedimentos estéticos para retoques no rosto ou implante de cabelos. Ele era, para usar um termo eternizado por Caetano Veloso, "beleza pura".




A diferença em relação aos galãs produzidos em série de hoje é que Pedrinho, agora com 58, pôde otimizar o título por um tempo muito maior. Ainda hoje ele é lembrado pelo slogan "o fino que satisfaz", trocadilho de gosto duvidoso que aludia à sua magreza e ao cigarro Chanceller, do qual foi garoto propaganda em 1976.
Hoje, Aguinaga vive sozinho em um apartamento de classe média que herdou, em Copacabana. A mãe mora no mesmo prédio. Ele não tem carro e se veste com um guarda-roupa bastante reduzido; sua renda vem basicamente do que sobrou da herança do pai.

Mas não existe fracasso, nem arrependimento ou sensação de desperdício. "Se eu não fosse tão bonito? Não teria esse trânsito social, viveria de outro jeito. Mas estava escrito."

Assim, confortavelmente instalado no papel de "o homem mais bonito do Brasil", Pedrinho Aguinaga só precisou cobrar da vida o que lhe era de direito.


Etty Fraser
Etty Fraser Martins de Sousa (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1931) é uma atriz brasileira.

Atriz eminentemente de teatro, na década de 80 apresentou na TV Record um programa culinário de muito sucesso chamado À Moda da Casa.

Foi jurada do Show de Calouros no período em que o Programa Silvio Santos era exibido pela Rede Tupi, de 1976 a 1980.


Eduardo Tornaghi, estrelou várias novelas, derreteu corações, ganhou status de galã e muito dinheiro. Mas cansou. Percebeu que vivia em uma "gaiola de ouro", que dinheiro era "veneno", e resolveu conhecer o Brasil real e o "mundo subterrâneo da cultura". Hoje, aos 64 anos, ele sobrevive do que ganha nas ruas do Rio de Janeiro, recitando poesias e vendendo livros, e das aulas de interpretação que dá ao ar livre, em um quiosque de praia. Há dez anos, tentou voltar à TV, mas não funcionou. "Sinto que meu tempo na TV passou", reconhece.


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